Não é hora de fazer besteira

Foto: Assessoria Chapecoense

Foto: Assessoria Chapecoense

O período entre o fim de uma temporada e o início de outra é para planejamento. Melhorar um trabalho ou começar do zero. Definir quem são as peças para se montar o grupo que vai buscar os objetivos almejados. Isso tudo já passou. Na noite de hoje (13/4), acertadamente, a Chapecoense decidiu pela manutenção de Vinícius Eutrópio.

Esse período de final de estadual é para o clube ver os erros que cometeu para não repeti-los, talvez mudar um ou outro atleta que não tenha mais o que acrescentar ao elenco e, principalmente trazer reforços. Todos os clubes catarinenses precisam. E reforços mesmo, não contratação para brigar por vaga e ficar no banco. Mas não é hora de desfazer trabalho. Falta menos de 30 dias para o início do Campeonato Brasileiro.

Pelo o que prometeu e pelo início da competição, a Chapecoense ficou devendo. Foi uma das decepções do campeonato. Ainda sim, pode terminar a Campeonato Catarinense na terceira colocação. Muito longe do fim do mundo.

As situações de Avaí e Criciúma são muito mais preocupantes. E nem só pelas campanhas ridículas. Mas também podem começar o ano do zero. É tentar tirar o melhor com o grupo que montaram e trazer reforços cirúrgicos para melhorar não só o elenco, mas também o time titular.

O estadual ficou bem longe do “melhor campeonato de todos os tempos”, mas poucos clubes pelo país já estão “no ponto” para se entrar em desespero. Tem muita temporada pela frente.

Uma ideia ridícula: numerar os membros das TOs

FCF_CPD

Esses dias no Twitter, me deparei com uma ideia que não conseguir acreditar. O perfil do Centro de Processamento de Dados (CPD) da Federação Catarinense de Futebol (FCF) informou que está surgindo a idea dentro da federação de que os membros das torcidas organizadas tenham suas camisas numeradas para facilitar a identificação. A intenção até que é boa, mas a ideia é ridícula.

Mais do que ridícula, ela é inviável. A FCF não pode obrigar as TO a fazerem uma camisa personalizada com um número pra cada um das suas centenas ou milhares de membros. A FCF bancaria? Outra coisa, como funcionaria essa fiscalização? Em dia de jogo, cada torcedor das TO seria verificado para conferir se estão com suas camisas e com a numeração certa? E como garantir que as camisas não sejam trocadas ou retiradas quando esse torcedor for fazer alguma besteira?

Como falei, a intenção até que á boa. Mas a ideia não tem nem pé e nem cabeça.